segunda-feira, 17 de outubro de 2016

#75 Lendo: Cidade do Fogo Celestial

Sinopse: "Escuridão retorna ao mundo dos Caçadores de Sombras. Enquanto seu povo se estilhaça, Clary, Jace, Simon e seus amigos devem se unir para lutar com o pior Nephilim que eles já encararam: o próprio irmão de Clary. Ninguém no mundo pode detê-lo deve a jornada deles para outro mundo ser a resposta? Vidas serão perdidas, amor será sacrificado, e o mundo mudará no sexto e último capítulo da saga Os Instrumentos Mortais.”

Autora: Cassandra Clare

Amém, irmãos, eu terminei Instrumentos Mortais! \o/ O que significa que, agora, faltam só três livros pra alcançar de fato o ponto atual de Shadowhunters Chronicles: Crônicas de Bane, Dama da Meia-noite e Contos da Academia dos Caçadores de Sombras (ou algo assim, nem sei se já foi traduzido xD). Isso se eu terminar tudo antes do lançamento de Lord of Shadows, er.

Anyway, que final épico para a hexalogia! O livro começa diferente: ao invés de acompanhar um personagem já conhecido, a história foca em personagens novos e/ou pouco explorados, os Blackthorn e os Carstairs. Emma Carstairs está treinando no Instituto de Los Angeles com seu melhor amigos, Julian Blackthorn, e a família dele – os pais de Emma saíram e ela está por conta dos Blackthorn -, quando o Instituto é atacado e invadido por Crepusculares e Sebastian Morgenstern. Enquanto tentava escapar com as outras crianças, Emma vê o pai de Julian ser obrigado a beber do Cálice Infernal – a versão demoníaca do Cálice Mortal -, transformando-se em Crepuscular, e Mark, irmão de Julian, ser levado pelo exército de Caçadores malignos por ter sangue de fada. Em Alicante, Emma descobre que seus pais foram mortos pelo exército – não houve sobreviventes do ataque -, e que o Instituto de Los Angeles não foi o único atacado.

Com isso, temos uma bela introdução de novos personagens e uma atualização da situação dos Nephilim na guerra contra Sebastian. De volta à Nova Iorque, a cidade aparece pouco: logo todos do Instituto são obrigados a mudar para Idris, deixando Simon e Magnus para trás (momentaneamente :x). A história passa, então, a se dividir em pontos de vista: Clary e Emma em Alicante, Simon e Magnus em Nova Iorque e depois vão para Idris, Maia, também em Nova Iorque, e às vezes algum outro personagem, mas os pontos de vista são mais ou menos esses.

Eu gostei MUITO do livro, muito mesmo. Ele é gigante (500 e tantas páginas em português, 700 e tantas em inglês), mas em momento nenhum parece arrastado, não tem cenas que parecem puramente encheção de linguiça, e mesmo tendo levado vários spoilers desde 2014, consegui aproveitar o livro ao máximo e ser surpreendida de tempos em tempos. Dá, também, para perceber a evolução na escrita da Cassandra Clare, que está mais fluida, menos repetitiva.

Sobre a história, eu adorei as soluções e o desenvolvimento dos personagens e dos acontecimentos, mas senti falta de uma batalha épica como foi a Guerra Mortal em Cidade de Vidro, Caçadores de Sombras contra demônios. Mas adorei que outros personagens tiveram ponto de vista, vários ganharam um desenvolvimento legal de trama e cresceram mesmo – principalmente a Maia, que aparecia meio em segundo plano e teve um bom destaque aqui mesmo ficando em Nova Iorque o tempo todo e não lutando na guerra de fato.

Falando na guerra, aliás, achei até curioso como tem vidas perdidas nas batalhas, mas tem coisas bem piores que a morte aqui - com o exército de Crepusculares, muitos precisam lutar contra seus parentes, amigos, parabatai, e tem cenas extremamente tristes, fora os que não morreram, mas de alguma forma sofreram uma tortura bem pior.

E, sobre o final, gostei de como várias dúvidas foram solucionadas e muita coisa ganhou um final “final”, mas ficaria bem revoltada se não soubesse que tem um próximo e ele é focado na Emma e no Julian. :x Foram várias pontas soltas ou soluções temporárias estranhas em quase tudo relacionado a esses dois, toda uma história para ser contada mesmo (aliás, ADOREI A EMMA! ♥). E curti os finais intercalados de Cidade do Fogo Celestial com Princesa Mecânica – o epílogo de Princesa Mecânica se encaixa entre o último capítulo e o epílogo de Cidade do Fogo Celestial, e não chegam necessariamente a se completarem, mas completam a história dos personagens de Princesa Mecânica -, mas ainda prefiro Princesa Mecânica na parte emocional, quase chorei lendo o epílogo. xD

Enfim, amei o livro, amo a série, foi um belo final pra hexalogia, épico e digno, e estou empolgadíssima para começar Dama da Meia-noite! :D

Nenhum comentário:

Postar um comentário