sexta-feira, 29 de julho de 2016

If I Stay (2014)

Sinopse: "Mia Hall (Chlöe Grace Moretz) é uma prodigiosa musicista que vive a dúvida de ter que decidir entre a dedicação integral à carreira na famosa escola Julliard e aquele que tem tudo para ser o grande amor de sua vida, Adam (Jamie Blackley). Após sofrer um grave acidente de carro, a jovem perde a família e fica à beira da morte. Em coma, ela reflete sobre o passado e sobre o futuro que pode ter, caso sobreviva.”

Direção: R.J. Cutler

Duração: 106min.

If I Stay é um filme baseado num livro, e eu não li o livro, então tenha isso em mente, er. xD

O filme é meio um drama pesado, meio um romance adolescente bonitinho. Ainda no começo Mia, protagonista da história e musicista dedicada, está numa viagem de carro com a família quando o carro bate e ela entra em coma. O filme então começa a alternar entre a fantasma-Mia que está acompanhando tudo o que acontece no hospital para onde o corpo dela foi mandando, e as memórias que do romance com o Adam, um rockeiro em ascensão.

A história fica mais e mais sombria a cada vez que a Mia “volta” de um desses flashbacks, que às vezes são motivados por alguma frase ou alguma pergunta que ela ouve, às vezes não. Logo ela descobre que, se acordar, será órfã, e é mais ou menos por aí que começa o “if I stay” do filme: ela passa a considerar o que já aconteceu e o que espera por ela se acordar, e parece que, para cada motivo que ela encontra para seguir para a luz, ela encontra um para lutar pela vida.

Meio paralelo ao drama de, well, estar possivelmente morrendo, Mia revive, pelos flashbacks, momentos ao longo da história com o namorado Adam. Não ficou claro pra mim se, na época do acidente, eles estavam separados or something, mas isso não é realmente importante. xD Os flashbacks mostram do primeiro encontro ao namoro de fato ao drama das mudanças – Adam é músico e está fazendo shows pelos EUA com sua banda, ganhando contratos e atenção, enquanto Mia está terminando a escola, se preparando para a faculdade, e num dilema entre a Julliard, que é provavelmente uma das melhores faculdades que ela poderia ir, mas longe da cidade-natal e do Adam, e uma faculdade não tão boa, mas próxima o bastante dele.

No geral, gostei bastante do filme –mais até do que imaginei que poderia gostar -, simpatizei bastante com a Mia e acho que isso ajudou bastante. xD Mais do que parece real, eu pude me identificar um pouco com ela na questão da preferência musical – tente ser fã de musicais, trilhas sonoras e músicas instrumentais e sinta o drama que é encontrar alguém que compartilhe disso – e ela num geral me pareceu adorável. Gostei dos personagens secundários também, apesar do Adam não ser um dos meus preferidos – eu queria bem mais dos pais e da amiga dela, e menos do namorado, er -, e talvez até por isso eu tenha achado o meio/final do filme TÃO triste. Eu não chorei tanto aqui quanto chorei no final de Princesa Mecânica, mas a dor foi física mesmo, que filme TRISTE, principalmente com todos os flashbacks, e com todo mundo tão fácil de se apegar, é extremamente triste de ver a tragédia desenrolando.

Mesmo com toda a tristeza que rola, recomendo o filme! /o/ Aliás, mesmo triste ele consegue ser leve, os flashbacks contam uma história feliz e leve, e mesmo as brigas da Mia com o Adam, ou qualquer discussão dela com os pais, não parecem tão pesadas/definitivas/sombrias (talvez porque o presente dela é muito mais sinistro, talvez não). Então, yeap, se você ainda não viu, recomendo. o/ O final é meio esperado, um pouco clichê e abrupto, mas eu curti, se tivesse mais “filme” acho que não seria tão interessante.

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