segunda-feira, 25 de julho de 2016

Finding Dory (2016)

Sinopse: "Um ano após ajudar Marlin (Albert Brooks) a reencontrar seu filho Nemo, Dory (Ellen DeGeneres) precisa agora lidar com vários peixes do seu passado, entre eles alguns pelos quais ela foi apaixonada.”

Direção: Andrew Stanton

Duração: 102min.

Antes de mais nada, QUE RAIOS DE SINOPSE É ESSA, DISNEY? o.o

Procurando Dory é e não é uma continuação de Procurando Nemo. A história começa beeeem antes, com um flashback da Dory pequeninha, com os pais dela, meio que te conta como ela se perdeu deles e vai até o trecho em que ela encontra o Marlin. Temos então um salto de um ano, e agora a Dory é claramente a protagonista.

Ao longo da história, vários flashbacks vão aparecendo, sempre da Dory pequena com os pais, conforme ela lembra de alguma coisa, e é legal como eles não estão ali só porque a mini Dory é uma gracinha, mas sim para ajudar a contar a história, são importantes mesmo. A memória da Dory continua ruim, falhando, mas dá para perceber que algumas coisas ela consegue lembrar bem – e vai melhorando ao longo do filme, conforme ela vai encontrando imagens e caminhos familiares.

Ainda no começo do filme, Dory, Marlin e Nemo vão de Sidney para a Califórnia com as tartarugas, porque a Dory lembrou de um endereço na Golden Coast que está ligado aos pais dela – que, aparentemente, ela tinha esquecido que existiam. Os três chegam no Instituto de Vida Marinha, onde Dory é “resgatada” por ativistas e colocada em quarentena.

Alguns novos personagens são apresentados, e eu gostei bastante de quaaaase todos eles: tem o Hank, um polvo com sete tentáculos (ele perdeu um aparentemente tentando ajudar alguém, embora ele praticamente não fale sobre o assunto) que ajuda Dory assim que ela chega na quarentena, pedindo em troca a etiqueta que marca que ela vai ser enviada para Cleverland ao invés de voltar para o mar; Destiny, uma tubarão-baleia míope que é amiga de infância (e de canos) da Dory, e Balley, uma baleia beluga que bateu a cabeça e acha que perdeu capacidade de ecolocalização; Fluke e Leme, dois leões-marinhos que foram resgatados e já liberados pelo Instituto, e Becky, uma mobelha-grande que parece meio perturbada e por algum motivo x não fala.

No geral, gostei bastante do filme: tem algumas piadas legais (principalmente graças à tradução), os flashbacks não são jogados na história, é uma continuação de Procurando Nemo que não exclui o protagonista do anterior, mas não deixa em dúvida em momento algum que a DORY é a protagonista, e a animação é incrível, bem detalhada. O único ponto negativo que eu vi é que rolou alguma repetição de piadas do primeiro filme e tem piadas beeem sem-graça, que você percebe que era pra ser engraçado, mas... Não é.

E é interessante a junção dos personagens no fim das contas: nenhum deles é perfeito, todos têm seus defeitos e suas dificuldades, no caso da Dory, os flashbacks mostram bem a realidade que deve ser criar um filho com deficiência, a preocupação constante, o trabalho cuidadoso para ajudar sem fazer parecer que ele tem um problema, não deixar ele desanimar quando perceber que tem uma deficiência de fato... Não deve ser fácil, mas a animação mostra que não é impossível ou incomum.

Apesar de ter gostado, tho, eu preciso falar do curta que tem antes, que é A COISA MAIS FOFA EVER! *-* A Dory filhote é uma graça, mas o curta... ♥ Basicamente, Piper mostra um filhote de passarinho aprendendo a enfrentar o mundo – a mãe dele está mostrando como achar comida na beira do mar, e logo de cara ele é derrubado por uma onda e fica meio traumatizado, com medo do mar. É um curta lindo, a praia é perfeitamente reproduzida, parece MESMO uma filmagem e não uma animação, e a história em si é linda, é uma bela ilustração do que é crescer e enfrentar os medos que isso traz.

Se você ainda não viu, super recomendo que vá – vale enfrentar uma sessão cheia de crianças pulando, chorando e falando ao mesmo tempo, confia. xD

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