domingo, 20 de março de 2016

Shadowhunters ep 08 [review]

Bad Blood
Sinopse: Com as "atividades extracurriculares" de Alec, Jace e Isabelle com Clary chegando aos ouvidos da Clave, um emissário é enviado para observar os Lightwoods e controlar o Instituto de New York. Quando a representante da Clave chega, fica bem claro qual o tamanho do problema em que os Lightwoods estão.
Enquanto isso, Clary enfrenta uma decisão devastadora.

Eu… Não gostei desse episódio. É a segunda vez que isso acontece em oito episódios, mas esse me incomoda mais – pra começar, eu tive uma preguiça EXTREMA de rever para escrever esse post, e, assistindo pela primeira vez, quase dormi nos primeiros 15 minutos.

O episódio começa mais ou menos de onde parou o anterior com quem estava no Instituto... Ou quase isso, já que a Clary magicamente mudou de roupa, mas ok, todos no Instituto – Jace e Clary bem próximos, tendo uma conversa sussurrada, Izzy no meio da escada, ouvindo, Alec (que tinha saído pra outro cômodo no fim do ep anterior) encarando uma das telas que ninguém ainda explicou a real utilidade.


Depois de uma discussão rápida, resolvem guardar o Cálice... No mesmo lugar que o Alec guardou o colar da Clary, acho, e Raphael surge com um Simon praticamente morto nos braços. Raphael meio que dá duas opções pra Clary: ou completam a transformação, ou ele ficará num estado “nem-morto-nem-vivo-nem-morto-vivo” para sempre. E isso meio que dura o episódio inteiro – ela procura opiniões, o foco vai e volta deles, ela continua indecisa até o grande final.

Enquanto ESSE drama se desenrola, outro drama acontece no Instituto: Robert Lightwood solicitou uma reunião com a Clave para avisar que as fadas estarão do lado do Valentine e a Clave negou, e mandou um representante que vai observar a família e o Instituto, e juntar informações sobre o Valentine para mandar de volta para Idris. A representante é Lydia Branwell, que não está exatamente feliz com o trabalho... Ou com a vida num geral.


E como drama nunca é demais, Valentine resolveu mandar Renegados para o Instituto, Alec descobriu que os pais fizeram parte do Ciclo do Valentine, e resolveu pedir a Lydia em casamento depois de uma conversa com o Magnus. Yeap, eu estou tentando diminuir a enrolação nesse post porque o final promete.

Nos pontos positivos, eu sem dúvida incluo Simon e Raphael. Adoro, adoro, adoro os dois na série, e Alberto foi incrível no final do ep. Aliás, entre as adaptações bem feitas de partes do livro, a transformação do Simon, o próprio Simon e o Raphael estão incluídas com certeza. Além disso, a minúscula – literalmente – participação do Max foi A COISA MAIS FOFA, de novo. ♥ E... É isso. Er.

Agora... Vamos para aquela parte não tão divertida – a que eu listo os problemas que tive com o episódio. Bom reforçar isso, aliás: problemas que EU tive com o episódio.


No geral, achei o episódio chato. Boring mesmo. Toda a história da transformação do Simon ficou parecida com os livros, só que foi esticada ao extremo – o episódio começa com o Raphael carregando o Simon pro Instituto, à noite, e termina com o Raphael indo atrás do Simon, agora vampiro, na noite seguinte. Ao mesmo tempo, teve pouca ação acontecendo no Instituto, e em Chernobyl, e isso me deu alguma preguiça.

Enquanto a atuação da Kat parece ter pontos altos contracenando com bons atores e em momentos dramáticos – esse ep sendo um dos mais dramáticos -, o oposto parece rolar com o Dom, que faz mais caretas que qualquer cara de raiva ou tristeza, e o roteiro já ajudou mais, embora esse seja um dos episódios com menos falas wtf até agora. E, numa observação extra, eu espero que alguém resolva aleatoriamente falar sobre a runa do Ciclo, porque, oi, isso não tá fazendo sentido ainda.


Agora... Vamos para os problemas colossais que eu tive com esse episódio, que se estendem para a trama.

Primeiro, a história do falcão do Jace, Clace num geral e o que a série tem feito com a trama dos livros. See, nos livros, Jace conta a história do falcão para explicar porquê ele é fechado e não acredita realmente em amor. É um daqueles momentos em que a Clary e o leitor conhecem um pouco mais do personagem, que o super-herói ganha um pouco mais de humanidade e uma das sequências que suportam o relacionamento da Clary e do Jace num geral – eles parecem de fato um casal, parecem atraídos um pelo outro e compartilham segredos e histórias de infância.

Na série, a história do falcão foi jogada num momento qualquer, contada às pressas e com alguma tentativa de risadas quando a Clary fala “você realmente está me contando uma história AGORA?”. E é meio que isso que o relacionamento deles parece pra mim: apressado, forçado, não convence. Os poucos diálogos fora do tema “shadowhunters” segue a linha “awkward” e eles não parecem nem atraídos um pelo outro – parecem é empurrados um na direção do outro mesmo.


E, eu já comentei antes, a série parece ter quebrado o plot de seis livros em vários pedacinhos e agora está encaixando de qualquer jeito num quadro final que não tá ficando bonito. Não tem muita coisa nova de verdade, é mais remontagem de cenas dos livros num ordem diferente, e isso é mais trágico que legal, porque trocar algumas cenas troca o significado que elas tiveram e a trama num geral.

O segundo problema... Vem desde antes da série começar, pra ser bem sincera, e é o tal casamento do Alec. Comecemos do começo aqui. Robert e Maryse querem casar o Alec com alguém “digno” para conseguir de volta a confiança da Clave, que caiu drasticamente por conta da associaçõa dos Lightwood com seres do submundo. Ou esse pareceu ser o motivo, mas ele mudou algumas vezes já. Primeiro foram as missões não autorizadas que Jace, Izzy e Alec fizeram para ajudar a Clary. Depois, a associação (da Izzy) com seres do submundo. Depois, as fadas decidindo apoiar o Valentine depois de ter membros mortos. Por algum motivo, isso tudo resulta em Lightwoods sem... Honra (?). E a maneira de restaurar essa honra é casando seu filho mais velho.


Só que, assim... Robert e Maryse foram membros do Ciclo. Não têm a marca por algum motivo x, mas foram, e por isso estão no Instituto. Que confiança eles inspiram, por natureza? Que honra eles têm pra perder ajudando uma shadowhunter que precisa ser restaurada com um casamento (arranjado, diga-se de passagem)? E quando, e como, a Clave ficou sabendo que a Clary é filha do Valentine, se eles pensam que a Jocelyn morreu?

Além disso, casamento arranjado – ou forçado, for that matter - é uma das coisas que não faz muito sentido para Shadowhunters e, especificamente, para Maryse e Robert. Shadowhunters são guerreiros, arriscam a vida diariamente, morrem relativamente jovens, eles VALORIZAM a coisa de casar por amor, e casar cedo, porque a vida é curta. Maryse casou por amor, puro e simples, e, mesmo tendo a personalidade trocada com o Robert, não obrigaria um dos filhos a fazer isso. É uma coisa que, no geral, não. Faz. Sentido. Algum.


Para fechar, o episódio termina (para o núcleo que está no Instituto) com Alec conversando com Magnus, que foi recrutado pela Izzy para ajudar a examinar o Renegado que invadiu o Instituto, falando sobre como ele sente que estava vivendo uma mentira depois de descobrir que os pais foram do Ciclo, e Magnus fala que talvez seja a hora de ele viver por ele mesmo e seguir seu coração. Alec concorda e... Pede a Lydia em casamento.\o/ Claro, por que isso não é NADA contrário ao personagem, certo?

Anyway, esse post foi bem um rant.Ficou gigante e era o desabafo que eu precisava fazer há algumas semanas já. xD Sinceramente, eu não tenho muito mais esperanças de que a série vá melhorar, e tenho tido alguma preguiça de assistir. Eu não estou exatamente empolgada ou ansiosa para o próximo episódio... Ou para o resto da série num geral.

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