quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Shadowhunters ep 07 [review]

Major Arcana
Sinopse: Depois de juntarem as pistas de onde sua mãe escondeu o Cálice Mortal, Clary, Jace, Alec e Isabelle precisam chegar onde ele está antes de qualquer outra pessoa. Mas, com demônios e seres do submundo por todo lado, conseguir o Cálice pode não ser tão fácil quanto eles esperavam.
Enquanto isso, conforme os sintomas de Simon pioram, ele teme que esteja virando um vampiro.


O episódio começa com o final do anterior, a Clary sabe onde a mãe escondeu o Cálice Mortal e tem alguma ideia de como recuperá-lo – está numa das cartas de tarô da Dot. As cartas, por sua vez, estão com o Luke, que deixou numa gaveta da mesa dele na delegacia, e o episódio é basicamente planos seguidos de planos para tentar recuperar as cartas.

Primeiro o plano do Luke, que entra tranquilamente para pegar, mas é detido por ser suspeito de assassinatos – consequentemente, não consegue pegar as cartas. Observação aleatória de que ele foi preso depois que o carro dele foi encontrado batido num poste – oi, Jace! -, dá a entender que foi a suspeita que faltava. Depois o plano da Clary, que é fazer uma cena fingindo que está brigando com o Jace por ele ter traído ela, que a leva até a gaveta do Luke, mas não até as cartas – foram retiradas quando o Luke foi preso, minutos antes. E, por fim, é colocado em ação o plano do Jace, que é o que dá certo de fato, e é basicamente dividir e conquistar.


Enquanto isso, Simon está cada vez mais paranoico e, talvez por consequência, talvez não, mais afetado pela transformação em vampiro. Alucinações, super força, ainda afetado pelo sol, ainda com vontade de beber sangue. Nesse ep, aliás, tem a participação da mãe e da irmã dele, e eu estava gostando até a mãe começar a falar sobre período de faculdade e ficou BEM bizarro. Tem também um curto reaparecimento da Maureen, que dá até dó – ela corre atrás do Simon quase tanto quanto o Simon corre atrás da Clary.

No geral, eu gostei do ep, mas está um tanto longe de ser meu favorito. É melhor que o terceiro, e até certo ponto é mais interessante que o sexto – quando toda a história parece ter sido jogada de uma vez -, mas... Tem algumas coisas que me incomodam, e nem todas são alterações do plot do livro, o que é problemático. Mas, no geral, eu gostei, foi algum avanço – well, foi um avanço com relação aos sexto ep -, e teve cenas divertidas.


Começando pelo começo, e pelos pontos positivos, eu adorei a participação curtinha do Magnus, ainda adoro as interações entre Isabelle – que, aliás, resolveu que não vai mais ser uma distração, o que é ÓTIMO - e Alec – que tem minha cena preferida aqui, Alec tentando distrair uma guarda flertando com ela xD -, adorei todas as cenas do Luke, a maioria das piadas funcionou pra mim, as falas não estão mais tão bizarras, Kat meio-que parece ter finalmente se acertado com o espírito da Clary – os problemas que eu tive foram mais de roteiro que de interpretação dessa vez -, o episódio pareceu ter um ritmo legal, e talvez isso esteja ligado às cenas feita de dia de novo, e as coisas pareceram fazer mais sentido com o plot que a série estava seguindo até agora.

Agora os problemas... Oh geez. Pra começar, embora eu saiba que não fui a única, sei que sou minoria nisso – foi a sequência de brincadeirinhas e insinuações puxadas pro lado sexual. Primeiro Izzy pergunta se o Alec dormiu no flat do Magnus e ele responde “didn't do much sleeping” antes de explicar mais, pouco depois Izzy sugere outro motivo para a demora de Jace e Clary, seguido de ditos Jace e Clary dentro de um armário, invisíveis, sussurrando “Really? In Here? There’s gotta be a better place”. Méééh.


Uma coisa que sempre me incomoda quando rola voltou nesse episódio, e foi a falta de lógica. Toda uma ceninha da Clary pedindo pro Jace fazer uma runa no ombro dela – sem que ela tire a mão da estela, oookay – que seria a night vision, e temos uma demonstração do que é essa visão – e teve gente comparando o efeito com o de LSD. Aí eles saem do elevador, entram no lugar onde estão as coisas do Luke e ACENDEM A WITCHLIGHT. Por que diabos visão noturna se você vai acender uma lanterna pra procurar as coisas? Só pra ter uma repetição da cena constrangedora do Jace ensinando a Clary a usar a lâmina serafim?

Agora... Vamos para os três pontos que mais me incomodaram nesse episódio.

Primeiro, a bendita cena dos 10%. Eu já tinha reclamado mais de uma vez que ela foi cortada, mas aqui ela está, fora de contexto e toda estrupiada, in all its glory. See, nos livros, o Jace desenha uma runa pra salvar a vida dela, e mais tarde explica que runas desenhadas em mundanos pode ser letal. Ela pergunta como ele sabia que ela não era mundana, ele diz que tinha 90% de certeza, ela dá um tapa nele e fala “isso é pelos 10%”. Pronto, ótima reação Clary, piada legal, lindo. Na série, a Clary fala que tem um plano pros dois chegarem na mesa do Luke sem ninguém estranhar e que ele é 90% bom – e pede desculpas “pelos outros 10%”. Assim que eles entram na sala e todos olham pra ela, ela vira e acerta um tapa no Jace, antes de começar a falar que ele a traiu. Ficou... Bizarro. A sequência da cena, don’t get me wrong, ficou muito boa, uma das primeiras vezes que eles pareceram ter química de verdade, mas o twist na cena dos 10%... Arrgh, preferia que não tivesse essa fala, apenas.


Segundo, a bizarrice que é todo mundo ignorar/abandonar o Simon, que não é algo exatamente desse episódio, mas continua e aumenta aqui. I mean, Clary e Alec viram o Simon voar por cima de uma parede e arrebentar uma porta, o Jace viu o descontrole e a força – e até perguntou o que aconteceu no Hotel DuMort -, a mãe e a irmã viram ele quebrar a mesa ao meio... E todo mundo simplesmente deixou isso pra lá? E, mesmo depois de ver as coisas mais bizarras e extremas acontecerem, Jace, Clary e a MÃE dele não se preocupam em checar o guri? Só ignoram o problema e é isso aí? É absolutamente bizarro, principalmente no caso do Jace, que suspeitou de algo e simplesmente deixou de lado, e da mãe dele, tipo, oi, ele quebrou a MESA. ô.o

E, terceiro, o beijo entre a Clary e o Jace. See, a versão do livro é toda fofa e faz sentido, você vê o relacionamento deles evoluindo e rola a vibe de “amor à primeira vista”. Na série, talvez por falta de química, talvez pelo roteiro deixando as coisas forçadas e aceleradas, talvez por problema de atuação mesmo, o casal não estava convincente num geral e o beijo só foi esquisito, principalmente porque, momentos antes, a Clary parou uma corrida para fugir de demônios MUITO aleatoriamente pra se declarar or something, porque nada como uma corrida pela vida pra descobrir que está apaixonada por alguém, não?


A coisa toda teria sido até fofa, ela achou por alguns sólidos segundos que tinha matado o Jace e não um demônio (aliás, se ela estava com a lâmina serafim todo aquele tempo, porque diabos entrou em pânico quando viu demônios bem menores correndo atrás dela?), então ainda estava em choque, vê-lo vivo seria um alívio and all that jazz, mas... Foi estranho, deu a mesma sensação de constrangimento que a aulinha de espada do Jace uns episódios atrás e... Sei lá, me decepcionou. Prefiro a versão do livro, que pelo menos é coerente.

2 comentários:

  1. Saudades coerência nesse seriado xD Mas confesso que adorei a irmã do Simon xD

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    1. Adorei a irmã e a mãe do Simon, só achei non-sense deixarem ele sozinho, mas adorei as duas. xD Pena que não aparecem tanto.

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