sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Chef (2014)

Sinopse: "Carl Casper (Jon Favreau) é o chef de um restaurante badalado de Los Angeles, mas volta e meia enfrenta problemas com o dono do local (Dustin Hoffman) por querer inovar no cardápio ao invés de fazer sempre os pratos mais pedidos pelos clientes. Um dia, um renomado crítico gastronômico (Oliver Platt) vai ao restaurante e publica uma crítica bastante negativa, baseada justamente no fato do cardápio ser pouco criativo. Furioso, Casper vai tirar satisfação com ele e acaba demitido. Pior: a briga vai parar na internet e se torna viral, o que lhe fecha as portas nos demais restaurantes. Sem saída, ele recebe a ajuda de sua ex-esposa (Sophia Vergara) para reiniciar a vida no comando de um trailer de comida.”

Direção: Jon Favreau

Duração: 115min.

Eu adooooro filmes/séries/realities relacionados à culinária, então quis assistir Chef assim que assisti o trailer, olhando entre vídeos relacionados de algum trailer de filmes que eu já planejava ver – e, de tempos em tempos, eu olho os pôsteres dos filmes que vão estrear e assisto ao trailer dos que me chamaram a atenção. E, cara, fico feliz em dizer que não me decepcionei nem um pouquinho.

O filme é exatamente o que o trailer prometia: um filme relativamente leve, uma comédia que quase não tem piadas estúpidas, com um pouco de road trip e algum food porn. A história vai contar a mudança na vida do Chef Carl Casper, que trabalha em um restaurante famoso de Los Angeles, mas enfrenta problemas com o dono do lugar – que criou o menu e exige que ele seja seguido. Quando um crítico gastronômico vai ao restaurante e escreve uma crítica extremamente negativa, Carl resolve chamar o crítico de volta e mudar o cardápio, mas é impedido e se demite.

É mais ou menos por aí que você percebe os problemas na vida dele, que meio que eram segundo plano. Meus trechos preferidos – fora o food porn, porque tem sequências que te deixam com fome e sequências que te fazem querer pausar o filme e ir para a cozinha, pela vibe de “eu posso fazer isso também” – foram os diálogos do Carl com o filho dele, que acompanha meio sem querer o começo da empreitada, o Carl está de babá do filho quando começa a mexer no food truck. O filho (cujo nome eu não consigo lembrar, sorry) é responsável, aliás, por parte do sucesso do food truck: ele grava vines, posta fotos no instagram e meio que avisa as redes sociais de onde eles estão, então sempre tem público atrás deles.

Confesso, eu não achei que as coisas fossem acabar mal em momento algum, a partir do momento em que ele pega o food truck, meio que começa ladeira acima de novo e não combinava algum outro obstáculo. É legal ver o Carl com o food truck porque é redenção mesmo, ele não é um chef ruim, só estava preso num menu ruim, e cozinhar quase sozinho num trailer, por mais bizarra que seja a idéia, dá a liberdade e criatividade de volta para ele. É um filme bem leve, otimista e fácil-fácil de assistir. Você sabe que dificilmente algo ruim vai acontecer depois do momento x, mas torce pelo sucesso do personagem mesmo assim.

De tempos em tempos, um filme como Chef é tudo o que eu preciso para lembrar que os obstáculos devem ser superados. É quase inspirador ver a evolução do personagem porque, no geral, ela é relativamente pequena, mas extremamente importante. É um cara que não gostava do trabalho, mas continuava apaixonado pela gastronomia e por servir comida boa para as pessoas. Só. Mais profundamente, um cara que dava pouca atenção para o filho e para o mundo à sua volta, e aprende a dar tempo para tudo isso e evoluir.

Super recomendo, caso não tenha assistido ainda (o filme é de 2014), porque, além de ótimo passatempo e ser maravilhosamente curto nesse mundo de filmes gigantes, é extremamente inspirador e, de novo, food porn.

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