quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Maze Runner: Correr ou Morrer

Sinopse: "Em um mundo pós-apocalíptico, o jovem Thomas (Dylan O'Brien) é abandonado em uma comunidade isolada formada por garotos após toda sua memória ter sido apagada. Logo ele se vê preso em um labirinto, onde será preciso unir forças com outros jovens para que consiga escapar.”

Direção: Wes Ball

Duração: 113min.

Observação necessária aqui: eu não li o livro. Ainda.

A única informação que eu tinha de Maze Runner era algumas resenhas do livro e o conhecimento de que a história acompanha o Thomas, jovem que é mandado para um labirinto e que mal a mal lembra o próprio nome. E era isso.

E o primeiro filme meio que é quase (só) isso. Você acompanha, nas duas horas de filme, o Thomas chegando no labirinto sem lembrar nem o próprio nome, e aprendendo o que dá com os meninos que já estão lá. Logo ficamos sabendo que nenhum deles lembrava de muita coisa quando chegou, e aos poucos lembraram o próprio nome, mas nenhum sabe como foi parar lá ou porquê está lá. Ou porquê são todos meninos.

Conforme a história avança... Isso não muda quase nada. O Thomas lembra que ele é o Thomas, causa vários problemas na bem estruturadinha vila que os meninos formaram, mas ninguém entende o que estão fazendo lá – nem você, espectador. Dá parra perceber que o Thomas é, obviamente, diferente dos outros: ele procura explicações e saídas, enquanto alguns meninos estão na clareira há três anos, mapeando o labirinto sem nunca chegar à saída – ou chegar em qualquer lugar diferente, really.

No geral, o filme me pareceu arrastado demais. Tem um começo bem legal e um final – assim, os últimos cinco minutos – meio plot twist, mas que te deixa absurdamente perdido – que diabos aconteceu? Por que raios eles estavam no labirinto? Para onde eles vão agora? Onde estão? – e simplesmente termina. Fica a sensação de muita repetição para quase nada, porque nenhuma dúvida é respondida, really, só causa mais perguntas.

Talvez, se ele fosse um pouco mais curto, teria sido menos cansativo e mais interessante. Me deixou com vontade de ver o segundo, mas sem vontade alguma de ler o livro.

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