sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Expresso do Amanhã

Sinopse: "Quando um experimento para impedir o aquecimento global falha, uma nova era do gelo toma conta do planeta Terra. Os únicos sobreviventes estão a bordo de uma imensa máquina chamada Snowpiercer. Lá, os mais pobres vivem em condições terríveis, enquanto a classe rica é repleta de pessoas que se comportam como reis. Até o dia em que um dos miseráveis resolve mudar o status quo, descobrindo todos os segredos deste intrincado maquinário.”

Direção: Joon-ho Bong

Duração: 126min.

Expresso do Amanhã é o filme que saiu lá fora em 2013 e, aqui no Brasil, por motivos não realmente explicados, só chegou agora, 2015.

Eu não tenho certeza de quais eram, realmente, minhas expetativas para esse filme, mas sei que elas existiam. Gostei muito do trailer, assisti a pré-estréia com convite do Omelete e passou um minidocumentário antes, me deixou ainda mais empolgada. E a verdade é que ficou meio abaixo das minhas expectativas.

No geral, o filme é interessante. Conta a história dos sobreviventes de uma segunda era do gelo, meio pós-apocalíptico mesmo, que estão fechados dentro de um trem em constante movimento com um sistema totalmente sustentável. Vagões-frigorífico, vagões-aquário, vagões-estufa, vagões-sauna, vagões-balada. Tem de tudo. E tem uma ordem hierárquica, sendo que os mais ricos ficam no começo do trem e os mais pobres no final. A história contada é a rebelião das pessoas do último vagão, tentando chegar ao começo e liderar o trem.

Tem um pouquinho de desafios lógicos interessantes, que deixam trama mais legal, mas não deixa de ser meio previsível. Você percebe logo no começo o que vai acontecer lá pro final, só não sabe como e as consequências num geral. E o final, aliás, é fraco. Uma coisa meio Gravidade – faz parecer que é um final “feliz”, mas quando você para pra pensar, é meio impossível.

Uma coisa que eu realmente não esperava era o nível de violência do filme. É muito sangue, muitas mortes, muitas feridas, muita tortura... Me pegou de surpresa mesmo.

No mais, os efeitos visuais são fracos, mas as atuações são boas e Chris Evans convence como líder da rebelião. A trilha sonora também ficou bem legal, e a única coisa que realmente me incomodou foram os furos na história – ficou meio “quanto mais você pensa, pior fica”. Decepciona bastante nisso. Mas valeu, o filme é interessante e eu recomendo.

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