quarta-feira, 26 de agosto de 2015

#45 Lendo: A Esperança

Sinopse: "Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?”

Autora: Suzanne Collins

A Esperança começa bem perto do momento em que Em Chamas parou: Katniss foi regastada da arena do Quarter Quell, Peeta não, o Distrito 12 não existe mais, o Distrito 13 ainda existe. Se por um lado não tem perda de tempo fazendo recaptulações, por outro há um moooonte de explicações que parecem necessárias – ou pelo menos a Katniss achou que eram necessárias.

Esse é o livro que mais me deu agonia ser em primeira pessoa. A Katniss está com o psicológico bem afetado depois de dois Hunger Games, e as coisas só vão piorando para o lado dela. Pela altura da invasão do Capitol, ela praticamente pode ser considerada louca, relembrando fatos aleatórios, se culpando constantemente por tudo o que acontece, nunca se recuperando.

Alguns meses atrás, vi uma reação ao primeiro filme desse livro e a pessoa, que gosta da série, disse que não tinha gostado de terem dividido porque o último livro já não tem muita história num geral. Lido o livro, posso dizer que esse foi meu maior problema durante a leitura. Realmente, senti que o livro poderia ter, no mínimo, umas cem páginas a menos. Quando a Katniss ficou sabendo que todos iriam para o Capitol, menos ela, eu esperava estar chegando no final do livro, mas estava um pouco além da metade. Ali, principalmente, senti que o livro era maior do que realmente precisava, porque estava até gostando da história, estava interessante, mas voltou a ficar arrastada. É frustrante porque eu verdadeiramente estava gostando, até que não estava mais, e isso aconteceu nos três livros.

No geral, essa é minha impressão da série toda: é arrastada, enrolada. Os livros começam com introduções explicativas que são interessantes até ficarem longas demais, detalhadas demais, e o problema volta a aparecer pelo meio da história. A Esperança, assim como Em Chamas, me decepcionou no final. Ficou a impressão de “falso final feliz” que me deixa frustrada. Alguns trechos ficam sem conclusão, alguns personagens somem mesmo, e - de novo, para mim - fica uma coisa meio perdida, como se tivesse rolado alguma mudança bizarra de personalidade or something.

Enfim, eu não curti tanto a série, e até agora só vi o primeiro filme, antes de ler o primeiro livro, e também não gostei muito – se você assistiu depois de ler, não vai entender a reclamação, mas eu, que vi sem saber nada da história, fiquei sem entender muita coisa e fui salva por quem já tinha lido e foi me explicando. Mas o fato é que tem quem gosta, e vale aquela máxima: leia e decida você mesmo. :P

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