segunda-feira, 8 de junho de 2015

Planeta dos Macacos: O Confronto

Sinopse: "Depois que os macacos escapam dos laboratórios, um vírus se propaga causando o colapso da sociedade humana. O novo projeto irá levar a história para um nível diferente, com os macacos no caminho para emergir como os novos controladores da sociedade.”

Direção: Matt Reeves

Duração: 131min.

Relembrando um pouquinho resenhas passadas, o trailer desse filme foi o que me fez assistir todos os filmes antigos – ficou faltando só um, actually, que é justamente o primeiro xD – para acompanhar a história e poder assistir esse sem ficar muito perdida. E o filme não me decepcionou, ao mesmo tempo em que decepcionou.

A história continua dez anos após os acontecimentos no final do primeiro filme, com o tal vírus Simian se espalhando pelo mundo. Depois de um verdadeiro colapso, entre guerras e quebra de economia, mais de 90% dos humanos morreram, enquanto os macacos atingidos pelo vírus ficaram inteligentes, formando a própria sociedade, e tanto sobreviventes quanto macacos vivem separados, cada um na própria área. Os problemas começam quando um grupo de cientistas precisa entrar na área dos macacos para reativar uma hidrelétrica, e pioram quando Koba – que não era o mais legal dos macacos no primeiro filme, mas é um verdadeiro vilão no segundo - consegue uma arma.

No geral, eu gostei bastante do filme, de novo, só o Ceasar já vale o filme todo e a animação parece ainda mais perfeita, é absolutamente incrível de ver. Mas o filme é aquele meio entre a introdução e a guerra de fato. É o confronto entre dois grupos completamente diferentes (mas parecidos num geral – se tem um Ceasar que não quer guerra e prefere a diplomacia, tem um Malcolm que também prefere conversar e ser racional, mas, se tem um Koba que acha que guerra é a solu;cão, tem um Dreyfus que detesta os macacos e quer acabar com todos), mas dá a impressão de ser algo pequeno. Por mais que 90% das pessoas tenham morrido com o vírus, ainda dá a impressão de conflito localizado demais, e isso fica ainda mais forte quando o Dreyfus avisa que fez contato com outros sobreviventes e eles estão enviando um reforço militar.

O elenco no filme é novo – o Will Rodman só aparece num flashback, então a gente meio que assume que ele morreu -, mas tive o mesmo problema do primeiro, dessa vez até piorado: acompanhar o que estava acontecendo entre os macacos estava muito mais interessante que acompanhar os humanos... Em pelo menos 1/3 do filme. Mesmo com uma história melhor, ou eu achei melhor, pro lado dos humanos, os macacos continuam mais carismáticos, e dá vontade de acompanhar o lado deles nessa disputa.

No geral, valeu a pena assistir ao primeiro filme para acompanhar esse. Gostei da série e os efeitos especiais são incríveis. O fim do filme anima para o próximo (War of the Planet of the Apes), mas também deixa a impressão de que ele é meio arrastado, meio longo demais – mesma sensação que o primeiro me deu -, porque vai construindo uma guerra que ainda não chegou. Agora, porém, parece que a guerra finalmente começará, e não tem muitos lugares para fugir disso.

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