sábado, 7 de fevereiro de 2015

O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos

Sinopse: "Tendo conseguido reclamar sua terra natal do Dragão Smaug, a Companhia involuntariamente liberou uma força mortal no mundo. Enfurecido, Smaug traz uma chuva ardente de ódio obre os homens, mulheres e crianças indefesas da Cidade-Lago. Obcecado com seu tesouro conquistado, Thorin sacrifica a amizade e a honra para escondê-lo, enquanto as tentativas frenéticas de Bilbo em fazê-lo enxergar a razão, levam o Hobbit por uma desesperada e perigosa escolha. Mas existem perigos ainda maiores pela frente. Escondido de todos, menos de Gandalf, o grande inimigo Sauron envia legiões de Orcs em um ataque surpresa contra a Montanha Solitária. Enquanto a escuridão converge em seus conflitos crescentes, a raça dos Anões, Elfos, e Homens devem decidir – se unir ou serem destruídos. Bilbo encontra-se lutando por sua vida e pelas vidas de seus amigos, nessa Batalha épica de Cinco Exércitos, enquanto o futuro da Terra-Média pesa na balança.”

Direção: Peter Jackson

Duração: 144min.

Ok, eu vi o filme há algum tempo (ok, truth be told, eu fui na pré-estréia), mas parte da crítica estava pronta e eu só demorei pra revisar e completar.

Comecemos pelo principal: SIM, eu gostei muuuuuito do filme, sim, eu chorei, sim, eu saí do cinema querendo ver de novo. E consegui, finalmente, assistir a versão HFR, aquele com mais frames por segundo, e só me arrependo de não ter assistido aos outros dois filmes assim também.Que. Coisa. Linda! *-* Dito isso, vamos ao que interessa. \o/

O filme começa exatamente onde parou o anterior, sem uma mini retrospectiva nem nada, direto com o Smaug atacando a Cidade do Lago e os habitantes tentando fugir. É uma sequência de ação misturada com a comédia que é o prefeito da cidade e muitos efeitos especiais. Apesar de ter gostado bastante, é uma sequência que pertence ao filme anterior, porque encerra o ciclo do Smaug – ele participa dos primeiros quinze minutos do filme e só -, e fica meio desnecessário, meio “sobrando” aqui.

A partir daí, é a consequência da entrada dos anões na montanha e a saída do Smaug: toda a preparação para a guerra do lado de fora, a loucura do Thorin, as decisões arriscadas do Bilbo. Tudo sempre muito grande e muito... Épico. Mostra o tamanho da batalha que acontece ao redor da montanha, enquanto mostra os problemas do conselho com o Sauron, e, basicamente, conta várias histórias ao mesmo tempo.

A batalha, de fato, é longa, mas longa de uma maneira linda se você leu o livro. São vários grupos lutando e mudando de lado, até estarem “todos contra os orcs”. Aliás, foi só nessa luta contra os orcs que a coisa ficou meio perdida: Legolas lança cinco flechas no mesmo orc, o orc continua de pé, Bilbo joga uma pedra num orc, o orc cai desacordado. Oi?

Mas, no geral, gostei bastante. Exceto do número ainda maior de momentos Kili/Tauriel. Eu não consegui, em três filmes, ir com a cara da Tauriel, não comprei esse shipper, não curti esse romance. E detestei que alteraram o final do Kili para encaixar com essa idéia de romance – sério, eu estava torcendo para a Tauriel morrer em algum momento, já que ela não existe nos livros e, consequentemente, em O Senhor dos Anéis. Senti falta, também, de um encerramento mais bonitinho pros anões, um, coitado, ficou esquecido pelo caminho. E sim, eu estou tentando manter os spoilers fora desse post.

Como eu disse, assisti em HFR, com 3D, numa sala XD, e cara, fez a diferença. Os efeitos estavam lindos, o filme todo parecia muito mais real e as sequências tinham toda uma fluidez que o cinema comum não tem. Foi o mais próximo que eu já estive da sensação de estar dentro do filme, e renovou minha fé em 3D, que estava em baixa por conta dos filmes que eu tinha assistido até agora – nenhum com um 3D de respeito e, sim, eu vi Avatar em 3D.

Voltando para o A Batalha dos Cinco Exércitos, a trilha sonora é outro lindo destaque. Está ainda melhor que a dos dois primeiros filmes, e o encerramento com Billy Boyd cantando The Last Goodbye é para acabar com qualquer um – lindo, lindo, lindo. Mais um CD que entra para a minha coleção de “trilhas sonoras da vida”.

E, por fim, Bilbo e Thorin são meus preferidos, têm um ótimo desenvolvimento ao longo da trilogia e chegam ao último filme absolutamente incríveis, mas é a Galadriel que tem a minha cena preferida – a verdadeira “representante feminina girl power”, please -, praticamente gritando com o Necromante.

Se você ainda não assistiu à Batalha dos Cinco Exércitos, eu obviamente recomendo, mas recomendo que assista aos outros primeiro, meeesmo que você já tenha lido o livro. Adaptações são, no fim das contas, adaptações. E só recomendo 3D se for HFR porque, sério, 3D comum é fraco demais.

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