terça-feira, 3 de junho de 2014

Sons of Anarchy (segunda temporada)


A primeira temporada não acaba muito “no ar”: quase todos os problemas se solucionam,as únicas dúvidas são o futuro do Jax e o futuro do Oppe no grupo Sons of Anarchy. Dúvidas que não são solucionadas de verdade até o final da segunda temporada, mas ok.

Diferente do começo da primeira temporada, que pulou toda e qualquer apresentação e te joga nos acontecimentos, a segunda tem até um flashback curto (“na última temporada...”) antes dos episódios que têm personagens que já foram apresentados. O fato de ser a segunda temporada também dispensa a apresentação dos personagens principais.

O começo é meio pesado, a série toda já é bem gráfica, com tiros, socos, facadas, sangue e palavrões para todos os lados, mas os primeiros episódios têm o estupro da Gemma, fantasma que a acompanha até os últimos episódios. É interessante ver a evolução dela com relação a isso, guardando tudo como segredo até resolver falar e, finalmente, começando a superar. Como é uma personagem bem forte, foi legal mostrarem um lado mais sensível – ela não parecia ter fraquezas, e terminou a temporada ainda mais forte.

Depois, tem toda uma trama paralela envolvendo a indústria pornô, com uma personagem que apareceu bem rapidamente na primeira temporada, e, embora dê para entender a utilidade na trama geral... É meio besta e dura mais do que eu esperaria que durasse.

A relação do Jax com o grupo, especialmente com o padastro, parece meio on e off. Num momento estão conversando, no outro só se suportando, até chegar ao ponto de se socarem, voltam a se suportar e voltam a conversar.Parece que dá para esquecer a briga de acordo com o momento. Quando eles finalmente se acertam, porém, é quase um alívio.

Apesar dos pesares, eu gostei mais dessa temporada que da primeira. Parece ter uma ordem cronológica muito mais certinha e menos confusa. As cenas de ação estão maiores e melhores, e o “vilão” é daqueles que você agradece quando finalmente é pego, de tanto mal que ele faz. Só não curti mesmo que meu personagem preferido – e é difícil ter um personagem preferido aqui ou concordar sempre com as ações de alguém – morreu nos últimos cinco minutos do último episódio. Sad, but true.

E, se a primeira temporada deixou pouca coisa no ar, a segunda deixou quase tudo em aberto – são quatro personagens fugindo, um sequestrado. Curiosidade é pouco.


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