domingo, 29 de setembro de 2013

#24 Lendo: Vida

Sinopse: "Em "Vida", Keith Richards conta, de maneira crua e feroz, sua história, vivida de forma intensa no meio do fogo cruzado – desde a primeira infância, quando cresceu num bairro pobre ouvindo obsessivamente os discos de Chuck Berry e Muddy Waters, até o modo como levou a guitarra ao limite absoluto e uniu forças a Mick Jagger para formar os Rolling Stones. Com honestidade rasgada, Keith revela altos e baixos do rock’n’roll, a subida meteórica para a fama, as notórias prisões, as mulheres que teve, o vício em álcool e heroína. A lenda viva reconta como criou os solos envenenados que definiram "Gimme Shelter" e "Honky Tonk Woman", seu romance com a infame Anita Pallenberg (mãe de três de seus filhos) e a morte trágica de Brian Jones. Da paixão por Patti Hansen a seu relacionamento com Mick Jagger, o leitor segue Keith em uma viagem inacreditável, porque é a jornada de um artista que vive sem temores e sem limites. Homem original, Keith sempre disse o que lhe vinha à cabeça e seguiu suas próprias regras. Um fora da lei, um inigualável baderneiro do rock’n’roll e um dos maiores deuses da guitarra de todos os tempos, Keith forjou uma vida que muitos poderiam invejar. "Vida" foi escrito em parceria com James Fox."

Autor: Keith Richards

(oremos, eu demorei quatro dias escrevendo essa resenha)

(SÉRIO)

Olhar meu histórico de leitura para esse livro especificamente é quase pedir pra dar risada. Céus, demorou demais! Mas não se deixe enganar por isso, o livro é muito, muito, muito bom.

Bom, eu gosto bastante de biografias, mas de pessoas que vivem um estilo de vida completamente diferente do meu ou que eu admirei a vida toda. Isso porque, se não for o caso, eu acho a leitura chata porque não posso deixar de pensar que eu poderia fazer aquilo, mesmo que de uma maneira diferente. Convenhamos, eu tenho 23 anos e nenhuma inclinação para ser rockstar – eu gosto de cantar, quero aprender a tocar vários instrumentos e fazer aulas de canto, mas nem por isso montaria uma banda e tentaria viver disso, não é pra mim.

Uma das coisas que me chamou atenção logo de cara é a narração do livro. Mais do que ser tudo em primeira pessoa, tem todo o trejeito do Keith, com palavrões, mudanças dramáticas de assunto, e a opinião muito clara em todas as linhas. Ele não tem problemas para falar sobre drogas, traições, brigas, boatos, mitos... Ele conta desde a infância dele na Inglaterra – Keith nasceu durante o período de guerra – até a vez em que ele colocou fogo no banheiro da Playboy Manson. De aprender a tocar violão até sobreviver ao show em Altamont (que acabou com quatro mortes, três acidentais e uma durante o show dos Rolling Stones). De começar a se drogar até estar livre da dogra há anos.

Por isso, é um dos melhores livros que eu já li. O cara não tem problemas em escrever uma página inteira sobre meleca de nariz, um parágrafo sobre a composição de Satisfaction e três páginas sobre o filho que morreu com dois meses de idade. Ele literalmente expõe a vida dele para você ler e, de certa forma, opinar. Fala tudo que ele já fez e, de certa forma, te deixa livre para julgar – se você se achar na posição de julgar alguém pela vida que ele levou, claro. É um ótimo, ótimo, ótimo livro, desmente muitos mitos – tipo trocar todo o sangue do corpo e ter cheirado as cinzas do próprio pai -, ensina muito sobre música – sério, tem páginas e mais páginas explicando diferenças de acordes, tons, cinco cordas, seis cordas... – e sobre a pessoa Keith Richards. Coisa que, pós-Piratas do Caribe, é bem interessante.

E, se o livro começa do nada – numa batida policial em que eles foram salvos pelo ótimo advogado -, ele termina do nada – com a morte da mãe dele, mas num flashback de uma das músicas preferidas dela. Mas não dá para esperar algo diferente da história de vida desse cara.

Enfim, antes tarde do que nunca, terminei a resenha. :D Agora estou lendo três livros de uma vez e explico: A Idade do Bronze é o quinto livro da série Jack Sparrow, é bem curtinho e deve ter resenha aqui em um ou dois dias, A Senhora da Magia é o primeiro de Brumas de Avalon e não me empolgou at all ainda, O Retorno do Rei é meu filme preferido de Senhor dos Anéis e estou ansiosa para ler o livro, mas é muito pesado pra levar na bolsa. :\ Também estou lendo Tempest, mas isso é pra outro post – talvez eu não termine esse ano, mesmo sendo um livro interessante até agora. xD

Então, yeah, volte amanhã para a resenha do não-tão-legal A Idade do Bronze. :P


Agora
- Post game press conference vs Bills, a coletiva do Ravens
- A coletiva de imprensa. Not a good game at all.
- Twitter, Facebook, BaltimoreRavens.com, NFL.com
- Nada
- A Idade do Bronze, A Senhora da Magia, O Retorno do Rei e Tempest

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